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O joelho é uma das articulações mais exigidas do corpo humano. Seja em atividades do dia a dia, no esporte ou em movimentos repetitivos, ele está sujeito a impactos e movimentos que, quando intensos ou mal executados, podem levar a um trauma no joelho. Esse tipo de lesão é mais comum do que se imagina e pode afetar desde estruturas leves até ligamentos, meniscos, cartilagem e ossos.
Neste artigo, vamos explorar o que um trauma no joelho pode causar, quais são os tipos mais comuns, os sintomas que merecem atenção, como é feito o diagnóstico e quais são os tratamentos recomendados. Ao final, você ainda encontra orientações sobre quando procurar ajuda médica e um convite para agendar uma avaliação com o Dr. Itamar Neto.
Um trauma no joelho é qualquer impacto, torção ou pancada direta que afete a articulação, resultando em dor, inchaço, limitação de movimento ou alteração funcional. Pode ocorrer em esportes de contato, quedas, acidentes de trânsito ou mesmo em simples movimentos mal executados, como um giro brusco ao se levantar ou correr.
Os traumas são classificados como:
Leves: contusões, distensões ou pequenos estiramentos musculares;
Moderados: lesões de ligamentos, meniscos ou cartilagem;
Graves: fraturas, ruptura total de ligamentos, luxações.
A gravidade depende da força do impacto e das condições individuais do paciente, como idade, histórico de lesões e preparação muscular.
Leia também: Dor no joelho: conheça as 10 causas mais comuns
Embora muitas vezes usados como sinônimos, lesão e trauma no joelho não significam o mesmo. O trauma no joelho refere-se ao evento inicial que causa um impacto direto ou indireto na articulação, como uma queda, torção ou batida.
Já a lesão é a consequência desse trauma, podendo incluir rompimentos de ligamentos, fraturas, contusões ou lesões de cartilagem. Ou seja, o trauma é a causa, e a lesão é o resultado. Compreender essa diferença ajuda a buscar o tratamento adequado e a agir com mais rapidez após o ocorrido.
Um trauma pode atingir diferentes estruturas anatômicas, isoladamente ou em conjunto:
Os principais ligamentos do joelho são o cruzado anterior (LCA), cruzado posterior (LCP), colateral medial (LCM) e colateral lateral (LCL). Lesões ligamentares são comuns em traumas rotacionais e causam instabilidade, dor aguda e dificuldade para caminhar.
Os meniscos são estruturas cartilaginosas em forma de "C" que amortecem os impactos entre o fêmur e a tíbia. Um trauma pode causar ruptura parcial ou total, gerando dor, travamento articular e inchaço.
A cartilagem recobre as superfícies ósseas do joelho, permitindo o movimento suave. Traumas podem desgastá-la ou provocar lesões condrais, favorecendo o desenvolvimento de artrose.
Fraturas do fêmur distal, tíbia proximal ou patela podem ocorrer em impactos de alta energia. Além da dor intensa, essas lesões exigem imobilização ou cirurgias.
Os sinais de alerta variam conforme a estrutura afetada, mas os mais comuns incluem:
Dor aguda ou persistente;
Inchaço (derrame articular);
Dificuldade de movimentar ou esticar o joelho;
Travamento ou sensação de instabilidade;
Estalos ou crepitação ao movimentar;
Hematomas na região.
Persistindo esses sintomas por mais de 48 horas ou se houver incapacidade funcional imediata, é essencial procurar um ortopedista.
O diagnóstico começa com uma avaliação clínica detalhada, na qual o médico investiga:
Como ocorreu o trauma;
Quais sintomas apareceram e em que momento;
Limitações funcionais.
Após isso, exames de imagem ajudam a confirmar o tipo de lesão:
Raio-X: avalia fraturas e alinhamento ósseo;
Ultrassonografia: detecta derrames e lesões tendôneas;
Ressonância magnética: ideal para ver ligamentos, meniscos e cartilagem.
O tratamento depende da gravidade da lesão e pode incluir:
Proteção;
Repouso;
Gelo;
Compressão;
Elevação.
Analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares ajudam a controlar a dor e a inflamação.
Fundamental para recuperar mobilidade, força muscular e estabilidade. Pode incluir alongamentos, exercícios terapêuticos e fortalecimento.
Quando há inflamação persistente, a aplicação de corticóides ou ácido hialurônico pode acelerar a recuperação.
Necessárias em casos de ruptura total de ligamentos, fraturas instáveis, lesões meniscais graves ou luxações. A artroscopia é a técnica menos invasiva e com recuperação mais rápida.
Sim. Quando não tratado corretamente, um trauma no joelho pode levar a:
Instabilidade articular recorrente;
Lesões degenerativas como artrose;
Dor crônica;
Perda de mobilidade;
Atrofia muscular.
Após um trauma no joelho, é comum que os ligamentos sofram algum grau de lesão, mesmo que leve. Se não houver o tratamento adequado, essa instabilidade pode se tornar recorrente, comprometendo a segurança dos movimentos e aumentando o risco de novas torções e quedas. A instabilidade crônica dificulta a prática de atividades físicas e afeta a qualidade de vida do paciente.
Traumas no joelho não tratados podem acelerar o desgaste da cartilagem articular, favorecendo o surgimento da artrose. Com o tempo, o atrito entre os ossos se intensifica, gerando dor, rigidez e limitação de movimentos. A degeneração progressiva compromete a função do joelho e, em casos mais graves, pode exigir tratamento cirúrgico para controle da dor e recuperação da mobilidade.
A dor crônica é uma das principais consequências de um trauma no joelho mal tratado. Mesmo após a cicatrização inicial, o paciente pode continuar sentindo desconforto constante devido a inflamações persistentes, alterações estruturais ou sobrecarga em outras partes da articulação. Esse quadro interfere no sono, na rotina diária e na saúde emocional, exigindo acompanhamento especializado para controle eficaz da dor.
Quando o trauma no joelho compromete tecidos como ligamentos, meniscos ou cartilagem, a amplitude de movimento pode ser reduzida significativamente. A rigidez articular limita atividades simples como subir escadas ou agachar. Sem tratamento, essa limitação tende a piorar com o tempo, impactando diretamente a autonomia do paciente e dificultando o retorno às atividades físicas e profissionais.
A dor e a limitação causadas por um trauma no joelho podem levar à inatividade prolongada da perna afetada. Como consequência, ocorre a atrofia muscular — a diminuição da massa e força dos músculos ao redor da articulação. Isso enfraquece ainda mais o joelho, aumentando o risco de novas lesões e dificultando a reabilitação. A fisioterapia é essencial para reverter esse quadro.
Por isso, o acompanhamento com um ortopedista especialista em joelho é essencial.
Consulte um ortopedista nos seguintes casos:
Dor intensa que não melhora com repouso;
Incapacidade de pisar ou sustentar o peso;
Joelho inchado ou com hematomas persistentes;
Sensão de falseio ou travamento articular;
Histórico de lesão anterior na mesma articulação.
Quanto antes for feito o diagnóstico, melhores são as chances de um tratamento eficaz e retorno às atividades.
Se você sofreu um impacto, torção ou pancada no joelho e está sentindo dor, inchaço ou dificuldade de movimentar a perna, não adie sua avaliação. O Dr. Itamar Neto é ortopedista e traumatologista com especialização em lesões do joelho. Ele realiza diagnóstico preciso, propõe o tratamento ideal para sua condição e acompanha sua recuperação para garantir mais segurança e qualidade de vida. Agende agora sua consulta e dê o primeiro passo para a recuperação completa do seu joelho.